Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(5): 196-202, maio 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624750

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar as características clinicopatológicas de mulheres com carcinoma seroso e não seroso de ovário e identificar os fatores associados à sobrevida. MÉTODOS: Foram incluídas, neste estudo de coorte reconstituída, 152 mulheres com carcinoma de ovário, atendidas entre 1993 e 2008 e seguidas até 2010, nas quais o tipo histológico foi claramente estabelecido: 81 pacientes com carcinoma seroso e 71 pacientes com tumores não serosos (17 com carcinoma endometrioide, 44 com carcinoma mucinoso e 10 com carcinoma de células claras). Foram calculados os odds ratios (OR) brutos e os OR ajustados com os respectivos intervalos de confiança (IC95%) para as características clínicas e patológicas, comparando tumores serosos e não serosos. Foram calculados os Hazard Ratios (HR) com os respectivos IC95% em relação à sobrevida geral, para as variáveis clínicas e patológicas. RESULTADOS: Comparando os tipos seroso e não seroso, na análise univariada, os tumores serosos foram mais frequentes na pós-menopausa e eram preponderantemente carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3), em estádios avançados, com CA125>250 U/mL e citologia peritoneal positiva. Após regressão múltipla, apenas o alto grau histológico se manteve associado com tumores serosos (OR ajustado 15,1; IC95% 2,9-77,9). Observamos 58 óbitos pela doença. O tipo histológico (seroso ou não seroso) não esteve associado com a sobrevida (HR 0,4; IC95% 0,1-1,1). Mulheres com idade de 50 anos ou menos (HR 0,4; IC95% 0,1-0,9) e aquelas que estavam em menacme (HR 0,3; IC95% 0,1-0,9) tiveram maior sobrevida quando comparadas, respectivamente, àquelas com idade acima de 50 anos e na menopausa. Carcinomas de alto grau histológico (G2 e G3) (p<0,01), estádio II a IV (p<0,008) e citologia peritoneal positiva (p<0,001) estiveram significativamente relacionados com pior prognóstico. O nível sérico de CA125 e a presença de ascite não se relacionaram com a sobrevida. A sobrevida foi menor quando a doença foi diagnosticada em estágios II a IV em comparação àquela das mulheres diagnosticadas no estádio I (log-rank p<0,01) independentemente do tipo histológico (seroso ou não seroso). CONCLUSÕES: A proporção de carcinomas de alto grau histológico (G2 ou G3) foi significativamente maior entre os carcinomas serosos comparados com não serosos. O tipo histológico seroso ou não seroso não esteve associado à sobrevida total.


PURPOSE: To compare the clinical-pathological features of women with serous and non-serous ovarian tumors and to identify the factors associated with survival. METHODS: In this reconstructed cohort study, 152 women with ovarian carcinoma, who attended medical consultations between 1993 and 2008 and who were followed-up until 2010 were included. The histological type was clearly established for all women: 81 serous carcinomas and 71 non-serous tumors (17 endometrioid, 44 mucinous and 10 clear cell carcinomas). The crude and adjusted odds ratios (OR), with the respective 95% confidence intervals (95%CI), were calculated for the clinical and pathological features, comparing serous and non-serous histological types. The Hazard Ratios (HR) with 95%CI was calculated for overall survival, considering the clinical and pathological features. RESULTS: Comparison of serous to non-serous tumor types by univariate analysis revealed that serous tumors were more frequently found in postmenopausal women, and were predominantly high histological grade (G2 and G3), advanced stage, with CA125>250 U/mL, and with positive peritoneal cytology. After multivariate regression, the only association remaining was that of high histological grade with serous tumors (adjusted OR 15.1; 95%CI 2.9-77.9). We observed 58 deaths from the disease. There was no difference in overall survival between women with serous carcinoma and women with non-serous carcinoma (HR 0.4; 95%CI 0.1 - 1.1). It was observed that women aged 50 years or less (HR 0.4; 95%CI 0.1-0.9) and those who were in menacne (HR 0.3; 95%CI 0.1-0.9) had a longer survival compared respectively to those above 50 years of age and menopaused. High histological grade (G2 and G3) (p<0.01), stages II-IV (p<0.008) and positive cytology (p<0.001) were significantly associated with worse prognosis. CA125 and the presence of ascites did not correlate with survival. Survival was poor when the disease was diagnosed in stages II to IV and compared to stage I (log-rank p<0.01) regardless of histological type (serous and non-serous). CONCLUSIONS: The proportion of high histological grade (G2 and G3) was significantly higher among serous than non-serous carcinomas. Serous and non-serous histological types were not related to overall survival.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Neoplasms, Cystic, Mucinous, and Serous/pathology , Ovarian Neoplasms/pathology , Cohort Studies , Neoplasm Grading , Prognosis , Retrospective Studies
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 21(5): 273-277, jun. 1999. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-306343

ABSTRACT

Objetivo: avaliar alguns aspectos epidemiológicos, do diagnóstico e do prognóstico em mulheres com tumores epiteliais ovarianos borderline e francamente invasores. Métodos: foram revisados os prontuários de 198 pacientes tratadas no CAISM/UNICAMP de 1986 a 1996. Para análise estatística foram utilizados os testes X², exato de Fisher, t de Student e curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meyer comparadas pelo teste log-rank. O seguimento médio das pacientes foi de 50 meses (de 11 a 168). Dos 198 casos, 24 eram tumores borderline (12 por cento) e 174 (88 por cento) carcinomas francamente invasores. Resultados: a média de idade das pacientes com tumores borderline foi significativamente menor que a das mulheres com carcinoma francamente invasor: 43 ñ 14,8 anos vs 52 ñ 12,6 anos (p<0,002). Os tipos histológicos mais freqüentes foram serosos (81 casos - 41 por cento) e diagnosticada em estádios mais precoces (p<0,0001). A biópsia de congelaçäo, realizada em 77 pacientes, mostrou uma boa concordância com a biópsia de parafina nos casos de carcinoma francamente invasor. Entretanto, nos tumores borderline a taxa de erro foi alta (13 por cento), sendo que a maioria das falhas diagnósticas da congelaçäo ocorreu entre os tumores mucosos. Em relaçäo ao prognóstico, a taxa de sobrevida foi significativamente maior nas pacientes com tumores borderline (p<0,001). Conclusöes: as pacientes com tumores apiteliais ovarianos borderline foram mais jovens que aquelas com tumores francamente invasores, apresentaram a doença em estádios iniciais e tiveram melhor prognóstico quando comparadas àquelas com carcinoma francamente invasor.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Ovarian Neoplasms , Carcinoma , Ovarian Neoplasms
5.
Acta oncol. bras ; 17(3): 117-21, jun.-jul. 1997.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-205634

ABSTRACT

A conceituaçÝo do carcinoma microinvasivo do colo uterino tem sido muito polêmica, ocasionando controvérsias também quanto à sua melhor conduta terapêutica. No período de julho de 1967 a julho de 1994, 186 mulheres portadoras desta neoplasia foram tratadas no Ambulatório de Oncologia Ginecológica do Departamento de Tocoginecologia da FCM/Unicamp. Os casos foram submetidos à revisÝo anatomopatológica e reestadiados segundo a nova classificaçÝo da FIGO, proposta em 1994. Através do relato dos 7 (3,8 porcento) casos que apresentaram recidiva, dos quais 3 (1,6 porcento) foram a óbito, buscando detalhar os possíveis fatores associados a um maior risco de recidiva da doença.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Carcinoma/therapy , Neoplasm Recurrence, Local , Prognosis , Uterine Cervical Neoplasms/therapy , Brazil , Retrospective Studies
6.
Rev. bras. clín. ter ; 23(4): 158-64, jul. 1997. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-208247

ABSTRACT

A conceituaçäo do carcinoma microinvasivo do colo uterino tem sido muito polêmica, ocasionando controvérsias também quanto à sua melhor conduta terapêutica. Objetivo: o objetivo principal deste estudo foi estabelecer alguns aspectos epidemiológicos associados a um maior risco de recidiva de carcinoma microinvasivo do colo uterino. Material e método: trata-se da análise retrospectiva de 186 mulheres portadoras desta neoplasia tratadas no Ambulatório de Oncologia Ginecológica do Departamento de Tocoginecologia da FCM/Unicamp, no período de julho de 1967 a julho de 1994. Os casos foram submetidos à revisäo anatomopatológica e reestadiados segundo a nova classificaçäo da FIGO, proposta em 1994. Resultados: näo se observou influência da idade ao início da atividade sexual, tempo de atividade sexual, número de parceiros sexuais, número de gestaçöes e de partos na freqüência de recidivas e na sobrevida livre de doença. As mulheres cujo diagnóstico de microinvasäo ocorreu com 50 anos ou mais de idade, tiveram uma sobrevida livre de doença significativamente menor que o grupo com idade ao diagnóstico inferior a 50 anos. Conclusöes: idade ao diagnóstico igual ou superior a 50 anos foi o único aspecto epidemiológico associado a um pior prognóstico do carcinoma microinvasivo.


Subject(s)
Humans , Female , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Neoplasm Staging , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Age Factors , Carcinoma, Squamous Cell/epidemiology , Colposcopy , Follow-Up Studies , Neoplasm Invasiveness , Prognosis , Recurrence , Ultrasonics , Uterine Cervical Neoplasms , Uterine Cervical Neoplasms/mortality , Uterine Cervical Neoplasms/therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL